sábado, 30 de abril de 2011

Senhora Dona...

Desapareceu da sala durante uns minutos. Regressou com dois "necessaires" (um em cada braço, como quem transporta mala de senhora) que roubou na casa-de-banho. Nem voltou a entrar na sala. Apesar de estar de pijama, olhou para mim e do corredor chamou: "Pai! Caaaao (tchau)!". Pôs a mão à boca, madou-me um sonoro beijo ao longe e voltou a desaparecer, em direcção à porta da rua. Babalu, 1 ano, 8 meses e 22 dias.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Batalhas perdidas...

Por muito que se deseje um resultado diferente, numa batalha com certos brinquedos dos nossos filhos saímos quase sempre a perder. Tropeçar num "sempre-em-pé" deixado pela criançada no meio do chão é uma dessas batalhas com resultado potencialmente desfavorável. Podemos não cair sempre, é certo, mas sempre que caímos (e não são tão poucas vezes quanto isso) o raio do boneco há-de ficar de pé, a gozar connosco.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Perguntas que não são debalde

Por vezes, questiono-me o que passa pela cabeça da minha filha. Por vezes, a resposta à questão repete-se: alguidares.



Dois exemplos...

Leituras...

Faz quase sempre questão de estar a folhear uma revista, enquanto lhe mudamos a fralda. Presumo que, no futuro, será uma adepta da leitura na casa-de-banho, naturalmente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Beijo Cheirado

Chorou a pedir biberão. Fiquei com ela ao colo no quarto enquanto a mãe foi à cozinha tratar-lhe da "ceia". Ali, no escuro do quarto, veio-me a primeira lembrança que tenho de a ter ao colo, momentos depois de ter nascido: cheirar-lhe a pele, junto à bochecha. Repeti o gesto e inspirei... mas dei-lhe um beijo de mimo no fim, mesmo antes de expirar. Ela gostou e riu-se, com uma curta e ensonada gargalhada. Já passava da meia-noite. O Dia do Beijo tinha terminado há pouco. Ainda assim, percebemos que tínhamos feito a nossa parte. E criámos o nosso Beijo Cheirado.