segunda-feira, 31 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

Fio...

... dentolas.


Sim, isto é "fio dentolas". Segundo Sua Excelência Benedita Babalu, que hoje teve "aula" de cuidados de higiene dentária no infantário, com a enfermeira Cecília e o "escudante" Bruno (que, como se percebe de imediato, está a "escudar" para ser enfermeiro). 

quinta-feira, 13 de março de 2014

«Estava guardada no meu coração!»



Há cerca de um ano, ela adorava ouvir esta canção* todas as noites, já a trauteava numa espécie de Inglês que mais não era a aproximação sonora dos finais de cada palavra que fechava um verso e fazia questão de não adormecer sem ver o vídeo no iPhone.

Ontem à noite, a mãe lembrou-se de lhe mostrar de novo a canção e perguntou se a queria ouvir. Ela anuiu mas só depois de ouvir os primeiros acordes é que realmente se recordou da canção.

«Ah! Já me lembrava! Estava guardada no meu coração!»  




[* - Já agora, a canção chama-se "Save Your Kisses For Me" (pelos Brotherhood of Man) e relata a ternura entre pai/mãe e filho/filha, sendo que a criança tem apenas 3 anos - idade que a Balu tinha quando eu me lembrei de lha mostrar pela primeira vez; e lembrei-me de lha mostrar porque era uma canção do ano em que eu nasci - 1976 - sendo um sucesso enorme na Alemanha, onde eu vivia, mesmo vários anos depois de ter vencido o Festival da Eurovisão. Ou seja, eu lembro-me desta música desde que me lembro de ter qualquer tipo de recordações. :-) ]

segunda-feira, 10 de março de 2014

Listas


Listas são coisas que, aos 4 anos e meio, podem descambar com uma certa facilidade.

- Pápi, viste aquele cão?
- Vi.
- Era um cão ou era um gato?
- Era um cão.
- Parecia um gato! (risos) Sabes, Pápi, eu gosto muito de animais!
- Eu sei Balu. De quais gostas mais?
- Cães... Gatos... Galinhas... Papagaios... Póneis... Unicórnios... Nuvens...



quinta-feira, 6 de março de 2014

"Pai" e "Mãe". Sem ajuda.

Um dia, descobres que a tua filha já sabe escrever Pai e Mãe sem qualquer ajuda. Hoje foi esse dia. 




Sem qualquer ajuda. Sem que lhe digamos quais são as letras que compõem as duas palavras nem a ordem pela qual devem surgir... nada.

Surpresa e orgulho.
Ambos imensuráveis.

[Aos 4 anos, 6 meses e 29 dias.]

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vita-quê?!...

No supermercado...

- Pápi, isto é o quê?
- São vitaminas, Babá.
- São quê?! Vita-meninas?!


terça-feira, 4 de março de 2014

A "Balu"... dela

Aos 4 anos, 6 meses e 27 dias, a minha Balu decidiu criar a "Balu"... dela.

Deixou-me sozinho na sala,  foi para o quarto com os materiais dos cortes e das colagens, e não disse nada durante uns quinze minutos. Depois chamou-me. "Ó Paaaaaaaaaaíííí!" (Aquele acentuar muito agudo do "ííí" tira-me do sério...)

Estava toda orgulhosa! No chão estava uma boneca que ela tinha desenhado, cortado e colado sozinha. "Sou eu, Pai! Esta é a minha Balu! A minha Baluzinha!"

A cara desenhada num papel, o resto do corpo feito de espuma plástica.

Fiquei fascinado, claro. E ela ainda mais orgulhosa pela minha satisfação.

Como no início da noite tínhamos estado a cortar corações para todos cá em casa, achei que à boneca - para que esta fosse fiel à criadora - precisava de um coração. Como a Balu real tem vida, basta ouví-la falar ou rir, ou simplesmente olhar para ela, para perceber o tamanho do coração que bate naquele (ainda) pequeno corpo. Como a "Balu" dela não tem vida, precisava de um coração que fizesse justiça à vida da Balu que acabava de lhe dar forma. A ideia foi minha. A colagem foi dela.


Colámos então a boneca na parede, de frente para a cama, para a Balu olhar para a "Balu" ao adormecer e ao acordar, e para a "Balu" olhar pela Balu entre o adormecer e o acordar.

E foi assim que acabou mais um dia, mais uma noite. Mais 24 horas, ao fim das quais me sinto - como não pensava ser possível - ainda mais maravilhado... com a minha Balu.


  

segunda-feira, 3 de março de 2014

2 "Hits Balu'sicais"


A noite cá em casa teve dois grandes sucessos de banda sonora. "Cocó no rab'du cããão!... Cocó no rab'du cããão!..." e "Paaai! Tu és liiindo p'rque pintaste as orelhas e o nariiiz de cor-de-laranjaaaa!..."
Se para esta última canção tenho a certeza de que a inspiração veio do facto de eu a ter ajudado a pintar o 'irmão gémeo' deste feiticeiro na página seguinte do livro para colorir... no caso da primeira música fico feliz por não fazer a mínima ideia do que esteve na origem do rasgo criativo que tornou a escatologia canina num "Hit Balu'sical".